Recent comments from Owen Evans, o chefe do Estyn, a inspeção de educação do País de Gales, levantaram questões sobre a eficácia das políticas de exclusão de alunos que trazem facas para a escola. Após um incidente de esfaqueamento em Ammanford, onde uma aluna de 14 anos foi condenada por tentativa de homicídio, Evans argumentou que a solução não é simplesmente excluir os alunos, mas entender as razões por trás de suas ações.
Principais Pontos
- Owen Evans defende uma abordagem mais nuançada em vez de exclusões automáticas.
- Ele destaca que muitos alunos que trazem facas podem se sentir ameaçados.
- A necessidade de abordar as causas subjacentes do comportamento dos alunos é enfatizada.
- Aumento de problemas comportamentais nas escolas desde a pandemia.
A declaração de Evans surge em um momento crítico, onde a segurança nas escolas está em foco. Ele enfatizou que a resposta fácil de banir ou excluir alunos não resolve o problema, pois cada caso é único e pode ter raízes em questões mais profundas, como a sensação de insegurança ou pressão social.
"Você pode ter uma criança com todo o potencial para a redenção, mas que caiu em práticas ruins. Não podemos excluir essas pessoas da sociedade", disse Evans em uma entrevista. Ele acredita que é essencial investigar por que os alunos se sentem compelidos a trazer facas para a escola, sugerindo que muitos deles podem estar respondendo a ameaças percebidas.
Aumento de Problemas Comportamentais
Evans também mencionou que, embora os ataques com facas em escolas galesas sejam raros, é crucial aprender com esses incidentes. Ele observou um aumento nos problemas comportamentais nas escolas, incluindo interrupções de baixo nível e necessidades mais complexas entre os alunos.
- Exemplos de Problemas Comportamentais:
- Crianças não treinadas para o uso do banheiro em escolas primárias.
- Dificuldades de comunicação em jovens que entraram na escola após a pandemia.
Esses desafios exigem uma resposta coordenada, com suporte adequado para alunos, professores e escolas. Evans reconheceu que a capacidade de resposta das escolas está sendo testada, especialmente com a demanda por serviços de apoio aumentando significativamente desde a pandemia.
Iniciativas Futuras
Em resposta a essas preocupações, a Secretária de Educação do País de Gales, Lynne Neagle, anunciou que um cúpula sobre comportamento será realizada no próximo ano para abordar os problemas complexos que as escolas enfrentam. A intenção é criar um ambiente mais seguro e acolhedor para todos os alunos, onde as causas subjacentes do comportamento possam ser tratadas de forma eficaz.
A situação em Ammanford e as declarações de Evans destacam a necessidade urgente de uma abordagem mais compreensiva e menos punitiva em relação ao comportamento dos alunos nas escolas. A educação deve ser um espaço de aprendizado e crescimento, e não de exclusão e medo.
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